O Encontro ocorreu no TRT da 2ª Região na última terça-feira, 11 de novembro, e tratou das cláusulas remanescentes da negociação coletiva de 2025
A direção do SITSESP e a comissão de negociação estiveram reunidas com o desembargador Davi Furtado Meirelles, presidente da Sessão de Dissídios Coletivos do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2). O encontro, realizado no gabinete do magistrado, na sede do Tribunal, na Rua da Consolação, em São Paulo, teve como objetivo apresentar o histórico das negociações com a Fundação Casa e discutir as cláusulas que ainda permanecem pendentes na pauta de 2025.
SITSESP reforça importância das cláusulas pendentes
Durante a reunião, o sindicato apresentou um panorama completo do processo de negociação, destacando que, embora a Fundação Casa tenha avançado em algumas pautas neste ano, diversos pontos essenciais para os trabalhadores ainda não foram contemplados.
Entre as cláusulas destacadas estiveram:
Folgas da enfermagem, decorrentes da escala especial 12×36 (quarta folga).
Vale combustível ou compensação de deslocamento para servidores sem acesso ao transporte público;
Redução da hora noturna, com reconhecimento da jornada diferenciada ou folga compensatória;
Bônus e contribuição assistencial, cuja negativa não foi justificada pela Fundação.
Os representantes do SITSESP reforçaram a importância social e trabalhista dessas cláusulas e pediram atenção especial para que sejam reconhecidas e incluídas no acordo coletivo complementar.
Desembargador indica nova audiência ainda em novembro.
Com ampla experiência na análise de dissídios coletivos e profundo conhecimento sobre os processos envolvendo a Fundação Casa, o desembargador Davi Furtado Meirelles demonstrou sensibilidade às pautas apresentadas e anunciou a realização de uma nova audiência de Instrução para o dia 26 novembro de 2025 , às 16h00, a ser realizada presencialmente no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, localizado na Rua da Consolação, nº 1.272, 1º andar, Sala de Audiência “Francisco Pugliese”.
A reunião foi considerada produtiva e abriu caminho para uma última tentativa de acordo antes do julgamento do dissídio coletivo, que agora segue seu curso regular.
Próximos passos do processo
Com o encerramento da fase de mediação, conduzida pela Vice-Presidência Judicial do TRT-2, o processo segue para o Ministério Público do Trabalho (MPT), que emitirá parecer sobre as cláusulas requeridas. Após essa etapa, o processo retorna ao relator, que elaborará o voto e o encaminhará para apreciação da Seção de Dissídios Coletivos.
O SITSESP reafirma seu compromisso em acompanhar de perto todas as etapas, mantendo a categoria informada sobre os desdobramentos e defendendo um acordo justo e equilibrado para os trabalhadores da Fundação Casa.

